OzOnO


Um post recursivo...

Estou a fazer um post directamente a partir de um telemóvel (daqueles com câmara e tudo). O post está a ser convertido em ondas rádio com GPRS (General Packet Radio Service), depois em ondas luminosas com SDH (Synchronous Digital Hierarchy), para atravessar o Atlântico e ficar registado de forma electromagnética num disco SCSI (Small Computer System Interface). Depois faz o caminho de volta para ser convertido em fotões no meu (teu?) monitor. Ainda há pessoas que me perguntam onde é que eu vou buscar o espanto !?! Eu respondo : Brincando com gramáticas recorrentes... Será que ouvi alguem dizer GNU ! :-)

/ RG / 18:00 ( ... )

Naufragios


Algumas medidas de finais do século XVI
Moeda

Bazaruco (India)

1 bazaruco = 1,2 reis = 1 duit
25 bazarucos = 2 soldos ou 1 stoter
15 bazarucos maus ou 18 bons = 1 vintém
3 bazarucos = 2 reis
375 bazarucos = 1 pardau ou xerafim
105 a 108 bazarucos = 1 larim = meio florim = 60 reis
75 bazarucos = 1 tanga


Caixa (Sunda)

200 caixas = 1 sata
1000 caixas = 1 cruzado português = 3 florins Carolus


Cruzado (Portugal)

1 cruzado = 400 reis


Ducado (Espanha, Portugal, Países Baixos)

3 ducados = 1200 reis
300 mil ducados = 900 mil florins de ouro
4 ducados = 12 florins Carolus
1 milhão de reais-de-oito = 10 mil ducados


Florim Carolus (Países Baixos)

7 florins Carolus = mil reis
1 florim Carolus = 160 reis = 1 pardau = 20 soldos
3 florins Carolus = 1 cruzado português
12 florins Carolus = 4 ducados


Maravedi (Espanha)

40 maravedis = pouco mais que 1 real.
1 maravedi = 27 reis


Pagode (India)

1 pagode = 8 tangas


Pardau (Goa)

1 pardau = 1 taler real holandês
100 pardaus = 100 taleres
Meio pardau = 1 florim Carolus = 1 tostão e meio
1 pardau xerafim = 3 tostões = 300 reis = 5 tangas = 375 bazarucos = 30 soldos
2 pardaus = 1 veneziano
1 pardau de reais = 1 real-de-oito
1 pardau de larins = 5 larins


Real/Reis (Portugal)

1 real = 2 dinheiros
mil reis = 7 florins
160 reis = 1 florim Carolus = 4 reais de prata
1200 reis = 3 ducados
300 reis = 3 tostões = 1 pardau xerafim
2 reis = 3 bazarucos
436 reis = 1 pardau de reais
60 reis = 6 soldos = 1 tanga


Real de Prata (Espanha)

1 real e meio => 4 ducados = 12 florins Carolus


São Tomé (India)

1 São Tomé => 7 ou 8 tangas = 1000 reis


Soldo (Países Baixos)

2 soldos = 25 bazarucos
30 soldos = 3 tostões = 1 pardau
6 soldos = 60 reis = 1 tanga
20 soldos = 1 florim


Tanga (India)

5 tangas = 1 pardau xerafim
1 tanga = 4 vintens bons ou 5 maus
>8 tangas = 1 pagode
7 a 8 tangas = 1 são-tomé
1 tanga = 75 bazarucos = 60 reis = 6 soldos


Tostão (Portugal)

>5 tostões = 1 real-de-oito
3 tostões = 1 pardau = 30 soldos
1 tostão = 100 réis


Vintém (Portugal)

1 vintém = meio real de prata = 15 bazarucos bons ou 18 maus. = 20 reis


PESO


Bar (China)

1 bar = 300 cates = 200 cates de peso miúdo de Malaca.


Bar (Goa)

1 bar = 3 quintais e meio de peso português.


Bar (Malaca)

1 bar = 3 picos = 200 cates
1 bar de peso graúdo = 200 cates
1 bar de peso miúdo = 200 cates

posted by Alexandre @ 22:07

Geo(B)logia


Tumor saurópode

Depois de um longo tempo sem dar sinais de vida a este blog, cá vai uma pequena notícia que descobri no site da TSF. Parece que os dinossáurios também se debatiam com problemas naquele que era, na sua maioria, o seu orgão mais pequeno, o seu cérebro.
Assim, cientistas americanos descobriram, no registo fóssil de um desses animais, um predador denominado Gorgosaurus (carnívoro relacionado com o famoso Tyrannosaurus Rex), que teria vivido há aproximadamente 72 milhões de anos, evidências de um tumor cerebral, com cerca de cinco centímetros. Segundo os investigadores, o tumor teria impedido a mobilidade do dinossáurio, afectando o seu equilíbrio e funções motoras. Imaginem um animal desta envergadura a cambalear...medo, muito medo!
Bloggado às 13:09 por Nelson

E Deus tornou-se visivel...


Supercordas

A física de A Base do Optimismo colocou o seguinte comentário ao post anterior:

Tenho a mesma impressão acerca do tempo: para mim, é uma grandeza de propriedades ainda desconhecidas. Até os mecanismos de percepção do tempo pela mente humana me intrigam muito. Concordo que Faraday tenha sido um místico de percepção além da comum. Ah, sim! Precisava perguntar qual a sua opinião sobre a teoria das Supercordas. Abraços.

Cara Cath: Obrigado pelo seu comentário. Se eu perfilhasse a opinião de muitos físicos, de que as teorias são meros modelos matemáticos que descrevem de forma aproximada a realidade, eu dava o meu inteiro apoio à teoria das Supercordas. Pretender "compreendê-la", acho inútil. Por mais que me esforce, não consigo ver, no espaço físico, mais do que três dimensões e admito que o tempo possa ser, formalmente, tratado como outra dimensão. A minha compreensão pára aí. Mas admito que mentes mais iluminadas consigam visualizar espaços físicos n-dimensionais. Por outro lado, a teoria procura a grande unificação através de uma descrição uniforme dos componentes da natureza: todas as partículas fundamentais, incluindo as partículas de força, são cordas extremamente tensas com diferentes modos de vibração. Mas, de que material são feitas as cordas? Acha que um filósofo fica esclarecido com esta base?
12:17 PM H. Sousa

Bactéria Blog


Lemingues - a jogo e a vida

O João do A-Metamorfose deixou um post sobre os Lemmings - o jogo. Consiste este em encaminhar uma horda imparável destes gélidos mamíferos até a um local de escape. Imparável é mesmo o termo porque, caso não se consiga pôr alguns deles a trabalhar no sítio certo (trepar, escavar, montar escadas, etc etc), eles seguirão marcha para um suicídio colectivo.

1 – Nunca joguei os Lemmings excepto uma vez. C. estava à 4 dias a tentar passar um nível sem sucesso. Em 5 minutos dei-lhe a minha sugestão que funcionou à primeira. A bem da verdade, há que dizer que foi C. quem os conduziu. Ainda em prol da mais pura das verdades, C. sempre esteve a milhas de mim no que toca a softwares e a hardwares… quão contente ficou o meu ego, nesse dia!

2 – A versão viva, o Lemingue, é um pequeno roedor, que habita terras frias (península Escandinava e noroeste da Rússia). Permanece dia e noite em actividade escavando no solo galerias que constituem o seu abrigo. O mais fantástico acerca destes bichos (aquilo que eu conhecia antes de procurar mais informação) é que, tal como no jogo, estes, ocasionalmente, suicidam-se colectivamente. A razão para tal bizarro comportamento não é conhecida. Sabe-se que, periodicamente, o número de indivíduos oscila grandemente. Possivelmente, após um período de condições favoráveis a população cresce consideravelmente obrigando a que muitos procurem novas paragens. O lemingue parte para esta aventura individualmente mas, dado serem poucas as rotas utilizadas, acabam por formar grandes hordas em trânsito. Para muitos destes roedores a marcha termina junto aos fiordes de onde se mandam fatalmente para o mar. Existem lendas relatando marés de Lemingues capazes de atrasar a marcha dos navios e até de os fazer tombar sobre o seu peso ao tentarem sair de água.

Se algum Biólogo estiver disposto a dar mais informação, agradeço.
Escrito por Hugo A.

Abundante tempo livre


Conteúdo do universo

Fase experimental:

Irei nesta fase experimental apenas incluir alguns dos posts dos blogues aqui referidos, e não todos... A escolha será minha, e por isso se alguma queixa houver poderão ser remetidas a mim...
Vou começar por fazer uma escolha de semana e outra de fim-de-semana... Se vir que esta não é a melhor forma de divulgar Ciência, alterarei o método... RC

Prémios Nobel 2003: Que Ciência?


Prémios Nobel 2003



Sexta-feira, 31 de Outubro, 17h15 - 19h15

Auditório da Fundação António Cupertino de Miranda
Avenida da Boavista 4245 - Porto


Fundamentos comuns dos prémios de 2003
Moderador - Professor Alexandre Quintanilha
(ICBAS e IBMC, Universidade do Porto)



Medicina ou Fisiologia 2003 Imagens através da Ressonância Magnética

Professor Eduardo Ducla Soares
(IBEB, Fac. Ciências, Universidade de Lisboa)

Professor Carlos F. Geraldes
(Fac. Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)



Física 2003 Supercondutores e superfluidos

Professor João Lopes dos Santos
(Fac. Ciências, Universidade do Porto)



Química 2003 Canais que atravessam as membranas biológicas

Professor Hugo Gil Ferreira
(Professor Jubilado, ICBAS, Universidade do Porto)

Novos links:

Acrescentei novos links aqui ao lado. Espero que os autores destes blogues não se importem que eu também os inclua aqui. Algo em contrario gostaria de ser informado... RC

Nota oficial:

Faltam 5 dias para o regresso... RC