E Deus tornou-se visivel...
Partículas fundamentais I
A imensa variedade de partículas já detectadas pelos físicos de partículas não pode ser interpretada com base em duas ou três partículas fundamentais como se supunha há cerca de cem anos. Certas partículas, realmente detectadas, têm um conjunto de "propriedades" que podem ser compreendidas supondo que são formadas por "tijolos" fundamentais que são os quarks. São necessárias três "famílias" de quarks para reproduzir aquelas partículas reais. Apenas as partículas classificadas como leptões não necessitam ser descritas com base nos quarks e consideram-se, por isso, fundamentais. É o caso do electrão, do muão e do Tau e respectivos neutrinos.
Nunca se conseguiu isolar um quark e os físicos não esperam que um dia o possam fazer. O que é certo é que a suposição da sua existência explica a diversidade das partículas reais e permite mesmo predizer a existência de partículas que mais tarde vieram a ser detectadas, confirmando a hipótese da existência dos quarks.
Compreendo o encantamento dos físicos de partículas por possuírem uma ferramenta que lhes permite lidar com a diversidade. Seria muito interessante que os nossos especialistas de física (da blogosfera), um dia nos falassem dos grafos do Sr. Feynman que explicam as transformações que podem ter lugar nos choques de partículas. Com efeito, nesses choques os quarks das partículas e leptões interagem com troca de partículas de força que têm o nome de bosões. Delas fazem parte o fotão (força electromagética), o W e Z (interacção fraca) e o gluão (interacção forte).
Existe uma dificuldade de compreensão quando se explicam as forças por troca de partículas: como explicar as forças de atracção?
10:37 AM H. Sousa
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home